quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Mito da Contextualização do Evangelho (Filipe Luiz C. Machado)

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Extraído de: 2Timóteo 3.16




Talvez você já tenha ouvido sobre o mito que vaga pelos redutos evangélicos e que constantemente distorce a verdade e sussurra heresias às tubulações humanas.

Esse mito - a ponto de tornar-se forma corpórea - pode ser encontrado desde as mais densas cavernas, até o mais alto edifício de uma cidade metropolitana. 

Reza a lenda que ele nunca conseguiu incorporar uma pessoa, contudo, há vezes em que pessoas aparentam ser possuídas por ele. No entanto, sua influência pode ser vista em boa parte dos pregadores e professos da fé cristã. Tais pessoais tem sido sensíveis à sua voz, sem contudo atentarem para as portas da morte para onde estão sendo levadas.

Esse espírito - sem corpo - sempre começa ensinando que em vez da Bíblia ser a palavra de Deus, ela na verdade contém a palavra de Deus - levando muitos a duvidar da eficácia das palavras ali contidas. Ele também dissemina filosofias pragmáticas e humanistas no intuito de conferir ao homem a liberdade quanto ao futuro e ensina-o de que "depende somente de você". Mas, infelizmente, ele não para por aí. 

Segundo relatos fieis, ele tem ensinado que se o evangelho não for mascarado e fantasiado, eficácia alguma terá na vida dos incrédulos. Dizem essas línguas que ele as ensina a serem iguais ao mundo, imitarem tudo o que o mundo faz, mas dizerem que estão fazendo tudo "para Jesus". 

Há grupos que saíram da "heresia" e foram para a "sã doutrina" e vieram a se tornar "hippies de Jesus", não respeitando a sociedade e lutando pela liberdade plena do homem quanto ao governo Estatal. Outros ainda tornaram-se "punks de Jesus", revoltando-se contra a sociedade e tendo a anarquia como sua aliada. Há ainda outros que foram além dizendo que eram "vampiros de Cristo", pois dependiam do sangue de Cristo para sua sobrevivência. Alguns ainda alegam que foram abduzidos e levados a fazer coisas contrárias ao seu querer, mas quanto à esses eu tenho alguma dúvida. O fato é que quanto mais a sociedade avança, mais esse mito torna-se pernicioso às mentes humanas e leva-as a experimentarem-o, na falsa segurança que ele as levará ao êxito prometido.

Conta a história que esse antigo espírito mitológico ressurgiu em aldeias liberais, ao ser lentamente invocado pelos pajés que queriam ser relevantes para o mundo. Segundo o historiador Reformado, tais líderes teriam duvidado do poder de Deus em salvar os pecadores por meio de sua palavra pregada e por isso passaram a acrescentar mecanismos humanos de persuasão, tudo para conquistar e escravizar às tribos ao seu redor.


É triste, mas ainda que esse espírito já tenha sido fortemente combatido por meio de palavras mágicas, ainda persiste e continua a ser um erro para alguns e um amuleto para outros. Erro para aqueles que acreditam que ele não lhes fala a verdade, mas continuam a segui-lo; e um amuleto para aqueles que não conhecem a verdade, mas acreditam em suas palavras lisonjeadoras e massageadoras do ego.

As autoridades competentes alertam para tal perigo e recomendam a oração e leitura bíblica diária em caso de contato com os olhos, mente ou coração.



Extraído de: