sábado, 20 de novembro de 2010

ICAR - Igreja Católica Apostólica Romana

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AULA DE EBD: 03 de outubro de 2010 (continuação)


Leitura Bíblica:

1 Timoteo 2.1-6 (Nosso único Mediador)
Efésios 2.1-10 (Graça  e nada mais)
João 3.1-16 (O novo nascimento)
Mateus 23.13-16 (Guiando a incredulidade)
1 João 2.1-5 (O único advogado)
João 8.32-36 (Verdadeira libertação)
1 Timóteo 4.1-4 (Engano que nos assalta)


História:
A Igreja de Roma se transformou nesse misto de Cristianismo e paganismo ao deixar de lado a pureza do evangelho.
A Confissão de Fé de Westminter fala sobre isso no capítulo 25:
IV. Esta Igreja Católica tem sido ora mais, ora menos visível. As igrejas particulares, que são membros dela, são mais ou menos puras conforme neles é, com mais ou menos pureza, ensinado e abraçado o Evangelho, administradas as ordenanças e celebrado o culto público.
V. As  igrejas mais puras debaixo do céu estão sujeitas à mistura e ao erro; algumas têm degenerado ao ponto de não serem mais igrejas de Cristo, mas sinagogas de Satanás; não obstante, haverá sempre sobre a terra uma igreja para adorar a Deus segundo a vontade dele mesmo.
Conceitos:
A Igreja Católica se catacteriza por alguns conceitos:

Tradição: São ensinos que estão além daquilo que o Novo Testamento revela.
Os católicos crêem que os apóstolos receberam muito mais do que foi registrado no Novo Testamento, e esses ensinos compõem a Tradição Sagrada.
“Católico”: Em 325 d.C., reuniu-se em Nicéia o primeiro concílio geral do Cristianismo. Entre vários assuntos, foi questionado se Jesus era Deus ou não.. O termo “católico” (universal) foi usado para representar os que criam na divindade de Jesus, enquanto que os que negavam foram chamados de “arianos”. Com o tempo, o termo ganhou um sentido mais amplo, passando a  designar a própria igreja, com abrangência política-eclesiástica.

Doutrina:
Soteriologia: Diferentemente dos protestantes, os católicos até afirmam que a salvação está ligada à obra redentora de Cristo, mas discordam que está obra traga salvação plena. Pregam que a salvação vem pelos próprios méritos das pessoas, e que cada boa obra é como um passo rumo ao céu ou um meio de se livrar do inferno. Também pregam que os Sacramentos (Batismo, Crisma, Eucaristia, Penitência, Extrema Unção, Ordem Sacerdotal e Matrimônio) fazem parte dessas obras a serem praticadas.
ERRO: Sabemos que a salvação é uma ação da graça divina em favor do pecador e as boas obras são na verdade o reflexo externo daquilo que o Espírito Santo fez em nossa vida, nos aplicando a obra redentora.
(Romanos 8: 29-30 ; Efésios 2: 4-10)

Purgatório: É o momento final para a salvação das almas que ainda não estão purificadas de deus pecados veniais, ou seja, para os quais existe perdão e que não conduzem a alma ao inferno.
ERRO: Nega o valor da obra redentora de Cristo, sendo uma tentativa humana de conquistar por esforço próprio o que só se ganha pela graça. Desta forma:
1)nega que Jesus seja o Único Caminho até Deus;
2) Nega o amor de Deus para conosco;
3) Nega o Juízo após a morte.
(João 14 : 6 ; Apocalipse 7 :14 ; Apocalipse 22 : 14 ; João 3 : 16 ; Hebreus 9 : 27)

Veneração aos santos: Segundo a doutrina católica, assim como hoje intercedemos uns pelos outros, o mesmo é possível após a morte.  Dizem que o culto oferecido a esses santos (orações, velas, etc.) nada tem a ver com a adoração a Deus.
ERRO: Qualquer valorização humana que exceda os limites do amor cristão pode ser idolatria.


Mariolatria: Maria é alvo do que a teologia católica chama de hiperdoulia, uma honra ou veneração superior. As referências a ela estão presentes nos escritos mais antigos, sendo que nas palavras de Inácio de Antioquia, Maria foi “instrumento para a encarnação de Jesus”; e no Credo de Calcedônia, de 451 d. C. , usa-se a expressão “mãe de Deus” (do grego “theotokos”, “portadora de Deus”), que na verdade afirma a divindade de Jesus e não de Maria (Lucas 1: 35). No entanto, a Igreja Católica distorceu as palavras de Maria acerca de si mesma (Lucas 1: 48), chamando-a de “Rainha dos Céus”.
ERRO: O Culto a Maria é o mais difundido entre os católicos e o mesmo argumento contra o culto aos santos serve também para o caso de Maria. Os católicos parecem se esquecer da resposta de Jesus a uma mulher que procurou honrá-lo por meio de Maria:
E aconteceu que, dizendo ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.
Mas ele disse: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
(Lucas 11 : 27 e 28)

Infalibilidade papal: A figura do papa é a mais controversa criação da apostasia. A crença na infalibilidade papal foi proclamada em 1870, pelo Concílio Vaticano I.
Os bispos eram chamados papas (papai, em latim). O bispo Focas, em 609 d.C., foi o primeiro a receber esse privilégio, que, com o tempo, alcançou o campo do poder temporal.
ERRO: Não há substituto de Cristo na terra, pelo contrário, Ele mesmo se faz presente em sua Igreja, para a qual deixou o Espírito Santo, dirigindo-lhes.


CONCLUSÃO:

A marca do catolicismo é o grande apego á obtenção de méritos para conquistar a salvação, sendo que sua teologia é construída sobre o homem ao invés de sobre Cristo. Sendo assim, o homem precisaria mais do que a sua fé em Deus como existente e galardoador dos que o buscam (Hebreus 11:6), desprezando então a única fonte da nossa Redenção: Jesus Cristo.
Se pensarmos que a graça de Deus não é suficiente para nós, nos esforçaremos inutilmente para alcançar a salvação, então agradeçamos a Deus pelo único Caminho da Salvação: JESUS CRISTO.