Apóiam-se em argumentos vazios e falam mentiras; concebem maldade e geram iniqüidade. (Is 59:4)
Azenilto Gama compila o que chama de 10 Principais Dificuldades do Sistema Calvinista, as quais considera suficientes para fazer com que qualquer calvinista coerente mude de posição. Mas, quem é Azenilto Gama? Conheço-o de longa data, tivemos alguns longos debates sobre adventismo, mas se interessar, recomendo que faça uma busca no Google para descobrir mais sobre esse adventista que gosta de ser chamado de professor. Segue uma resposta ao seu artigo, o qual aconselho ler, uma vez que respondo sem transcrever o que ele disse.
1. A eleição é não cristocêntrica. A doutrina da eleição é cristocêntrica na medida que a eleição é feita em Cristo. Aos Efésios 1:3-6 diz que Deus “nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” o que inclui obviamente a eleição, pois “também nos elegeu nele antes da fundação do mundo”, e também “nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo” e nos “nos fez agradáveis a si no Amado”. Bem ao contrário do que Azenilto diz, a Bíblia afirma que a eleição pré-temporal é cristocêntrica.
2. Jesus não é o ponto de partida da eleição. Os eleitos são um presente do Pai para Jesus. “Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos” (Jo 10:29). Quando alguém resolve presentear alguém, o ponto de partida é a pessoa presenteada, não o presente em si. Ninguém compra um presente para dar a alguém, sem pensar nesse alguém em primeiro lugar.
3. Deus é a causa do pecado. Deus não peca, mas o pecado só existe porque Deus quis que existisse. “Eu formo a luz e crio as trevas, promovo a paz e causo a desgraça; eu, o Senhor, faço todas essas coisas" (Is 45:7). Negar que Deus decretou a existência do mal é admitir o dualismo, e que Ele não pôde evitar o mal quando este surgiu no coração de Satanás.
4. É uma doutrina que não pode ser pregada. Jesus ordenou a pregação do evangelho, dizendo“vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16:15). Ele também especificou o conteúdo da mensagem: “Por onde forem, preguem esta mensagem: ‘O Reino dos céus está próximo’” (Mt 10:7). A doutrina da eleição pode, e tem sido pregada, basta ler alguns sermões de Spurgeon e de alguns reformados de hoje na Internet e concluir que é uma mensagem frequente em púlpitos reformados. Quanto a pregar a condenação, seguimos o exemplo do mestre: “Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” (Lc 13:3)
5. Apresenta Deus não amoroso e injusto. A Bíblia diz que Deus “em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Ef 1:5). Os crentes são descritos “como povo escolhido de Deus, santo e amado” (Cl 3:12) e de fato “sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu” (1Ts 1:4). Mas o amor de Deus pelos eleitos não implica que Ele seja injusto com os réprobos. Depois de citar as palavras de Deus “amei Jacó, mas rejeitei Esaú” (Rm 9:13), Paulo pergunta “e então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma!” (Rm 9:14). Isto deveria bastar para os que acham que o Deus que elege não é amoroso nem justo.
6. Se não é, parece fatalismo. Fatalismo obedece a uma lei necessidade cega e impessoal. A predestinação é o decreto de um Deus pessoal, infinitamente sábio, justo e bom. “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada” (Is 46:10) só é fatalismo para quem exclui Deus e se entrega ao acaso cego.
7. Torna a história irrelevante. Sem um Deus soberano governando, a História não passa de um emaranhado de acontecimentos sem sentido e sem propósito. A esperança futura pode ser tanto um pessimismo trágico ou um otimismo utópico, tanto faz. Mas, se cremos num Deus que decreta e governa todas as coisas de forma infalível, então podemos ter certeza de que o que Ele decretou vai se cumprir. E em meio ao emaranhado de eventos, vemos o trem da história seguro para o propósito, o telos que Deus determinou: “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada” (Is 46:10). Somente um Deus no trono confere sentido à História.
8. Distorce o sentido da ação humana. Sendo a fé um dom de Deus, como diz Ef 2:8, “vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus”. O homem poderia ter o mérito de renunciar os próprios esforços, se estivesse vivo espiritualmente para se esforçar, mas o fato é que Deus “deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos” (Ef 2:5). Logo, toda glória é dada a Deus.
9. Inspira um falso senso de segurança. Embora a Bíblia nos diga “empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão” (2Pe 1:10), sabemos que nossa segurança não depende de nossa experiência, mas do fato de que somos “protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo” (1Pe 1:5), vale dizer, fomos “chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo” (Ef Jd 1:1). O crente não se fia em si próprio, mas sabe que “Aquele que os chama é fiel, e fará isso” (1Ts 5:24).
10. Os frutos não tem sido bons. Contra o calvinismo, tem-se apresentado fatos como a execução de Serveto e o regime do Apartheid, entre outros. Os calvinistas não negam essas manchas históricas, mas as colocam sob a perspectiva correta e lembram de outros tantos bons exemplos apresentados por calvinistas. Não é o caso de enumerá-los aqui, pois uma doutrina não se prova dizendo que Madre Tereza a esposava, nem se refuta dizendo que Hitler acreditava nela. A verdade se prova biblicamente, “pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (2Co 13:8) ou, para citar um verso caro aos adventistas, “se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Is 8:20). E no arrazoado do professor, sobrou frases sem sentido e faltou fundamentação bíblica.
1. A eleição é não cristocêntrica. A doutrina da eleição é cristocêntrica na medida que a eleição é feita em Cristo. Aos Efésios 1:3-6 diz que Deus “nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo” o que inclui obviamente a eleição, pois “também nos elegeu nele antes da fundação do mundo”, e também “nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo” e nos “nos fez agradáveis a si no Amado”. Bem ao contrário do que Azenilto diz, a Bíblia afirma que a eleição pré-temporal é cristocêntrica.
2. Jesus não é o ponto de partida da eleição. Os eleitos são um presente do Pai para Jesus. “Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos” (Jo 10:29). Quando alguém resolve presentear alguém, o ponto de partida é a pessoa presenteada, não o presente em si. Ninguém compra um presente para dar a alguém, sem pensar nesse alguém em primeiro lugar.
3. Deus é a causa do pecado. Deus não peca, mas o pecado só existe porque Deus quis que existisse. “Eu formo a luz e crio as trevas, promovo a paz e causo a desgraça; eu, o Senhor, faço todas essas coisas" (Is 45:7). Negar que Deus decretou a existência do mal é admitir o dualismo, e que Ele não pôde evitar o mal quando este surgiu no coração de Satanás.
4. É uma doutrina que não pode ser pregada. Jesus ordenou a pregação do evangelho, dizendo“vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Mc 16:15). Ele também especificou o conteúdo da mensagem: “Por onde forem, preguem esta mensagem: ‘O Reino dos céus está próximo’” (Mt 10:7). A doutrina da eleição pode, e tem sido pregada, basta ler alguns sermões de Spurgeon e de alguns reformados de hoje na Internet e concluir que é uma mensagem frequente em púlpitos reformados. Quanto a pregar a condenação, seguimos o exemplo do mestre: “Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão” (Lc 13:3)
5. Apresenta Deus não amoroso e injusto. A Bíblia diz que Deus “em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade” (Ef 1:5). Os crentes são descritos “como povo escolhido de Deus, santo e amado” (Cl 3:12) e de fato “sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu” (1Ts 1:4). Mas o amor de Deus pelos eleitos não implica que Ele seja injusto com os réprobos. Depois de citar as palavras de Deus “amei Jacó, mas rejeitei Esaú” (Rm 9:13), Paulo pergunta “e então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma!” (Rm 9:14). Isto deveria bastar para os que acham que o Deus que elege não é amoroso nem justo.
6. Se não é, parece fatalismo. Fatalismo obedece a uma lei necessidade cega e impessoal. A predestinação é o decreto de um Deus pessoal, infinitamente sábio, justo e bom. “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada” (Is 46:10) só é fatalismo para quem exclui Deus e se entrega ao acaso cego.
7. Torna a história irrelevante. Sem um Deus soberano governando, a História não passa de um emaranhado de acontecimentos sem sentido e sem propósito. A esperança futura pode ser tanto um pessimismo trágico ou um otimismo utópico, tanto faz. Mas, se cremos num Deus que decreta e governa todas as coisas de forma infalível, então podemos ter certeza de que o que Ele decretou vai se cumprir. E em meio ao emaranhado de eventos, vemos o trem da história seguro para o propósito, o telos que Deus determinou: “Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada” (Is 46:10). Somente um Deus no trono confere sentido à História.
8. Distorce o sentido da ação humana. Sendo a fé um dom de Deus, como diz Ef 2:8, “vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus”. O homem poderia ter o mérito de renunciar os próprios esforços, se estivesse vivo espiritualmente para se esforçar, mas o fato é que Deus “deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos” (Ef 2:5). Logo, toda glória é dada a Deus.
9. Inspira um falso senso de segurança. Embora a Bíblia nos diga “empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão” (2Pe 1:10), sabemos que nossa segurança não depende de nossa experiência, mas do fato de que somos “protegidos pelo poder de Deus até chegar a salvação prestes a ser revelada no último tempo” (1Pe 1:5), vale dizer, fomos “chamados, amados por Deus Pai e guardados por Jesus Cristo” (Ef Jd 1:1). O crente não se fia em si próprio, mas sabe que “Aquele que os chama é fiel, e fará isso” (1Ts 5:24).
10. Os frutos não tem sido bons. Contra o calvinismo, tem-se apresentado fatos como a execução de Serveto e o regime do Apartheid, entre outros. Os calvinistas não negam essas manchas históricas, mas as colocam sob a perspectiva correta e lembram de outros tantos bons exemplos apresentados por calvinistas. Não é o caso de enumerá-los aqui, pois uma doutrina não se prova dizendo que Madre Tereza a esposava, nem se refuta dizendo que Hitler acreditava nela. A verdade se prova biblicamente, “pois nada podemos contra a verdade, mas somente em favor da verdade” (2Co 13:8) ou, para citar um verso caro aos adventistas, “se eles não falarem conforme esta palavra, vocês jamais verão a luz!” (Is 8:20). E no arrazoado do professor, sobrou frases sem sentido e faltou fundamentação bíblica.
Soli Deo Gloria
Extraído de: Cinco Solas