quarta-feira, 19 de abril de 2017

O Catolicismo Romano e a Salvação (por Laurence A. Justice)

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"Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus
(Romanos 10:3)

O modo como Deus aceita o pecador é o mais importante de todos os assuntos de qualquer hora e pela eternidade. A questão mais importante neste capítulo é: Como o homem pode ser aceito por Deus? O Catolicismo Romano diz que é por fazer certas obras. A Palavra de Deus diz que é unicamente pela fé. Veremos mais detalhadamente a resposta do Catolicismo para essa questão.

A SALVAÇÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DOS SACRAMENTOS

Um sacramento é uma ação ou cerimônia que tem eficácia salvadora. É necessário para salvar ou ajudar a salvar um pecador. O Catolicismo ensina que há sete sacramentos: o batismo, a confirmação, a Santa Eucaristia, a Penitência, a Extrema Unção, as Ordenações Sagradas e o Matrimônio. O Catecismo da Igreja Católica, de 1994, diz, acerca da questão #1129: "A Igreja afirma que, para os crentes, são necessários os sacramentos da Nova Aliança para a salvação".

O Conselho de Trento reuniu-se no século XV e declarou oficialmente as principais doutrinas da Igreja Católica, registrando-as por escrito. Os decretos desse conselho nunca foram repelidos nem renunciados pela Igreja Católica.

Veja-se uma declaração oficial do Conselho de Trento, em seus decretos, sobre os sacramentos, no Cânone IV: "Se alguém diz que os sacramentos ... não são necessários para a salvação, mas, ao contrário, supérfluos, e que, sem eles, os homens obtêm de Deus, por meio exclusivo da fé, a graça da justificação ... seja um anátema (ou literalmente, que a maldição de Deus esteja sobre ele)". O Cânone VIII diz: "Se alguém diz que pelos sacramentos ... a graça não é conferida pela obra desempenhada, e que unicamente a fé na divina promessa é suficiente para a obtenção da graça: seja um anátema".

A questão #17 do Catecismo de Baltimore diz: "Os sacramentos do batismo e da penitência foram instituídos principalmente para dar graça àqueles que não a possuem". Em seus decretos sobre o batismo, o Conselho de Trento afirmou, no Cânone V, que "se alguém diz que o batismo não ... é necessário para a salvação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que a Ceia do Senhor concede graça às almas. O Cânone V do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz ainda que o principal fruto da Santíssima Eucaristia não é a remissão de pecados ou que dela não resultam outros efeitos: seja um anátema". O Catolicismo ensina, portanto, que uma pessoa pode ser aceita por Deus devido à observação de sacramentos.

A SALVAÇÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

O Catolicismo diz que a salvação pode ser merecida, recebida ou atingida pelas obras de alguém. O Catolicismo ensina, além disso, que os homens podem, nesta vida, cumprir perfeitamente a lei de Deus. O Conselho de Trento diz, no Cânone XVIII: "Se alguém diz que os mandamentos de Deus são impossíveis de serem cumpridos, mesmo por alguém justificado e constituído na graça: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as obras dos crentes são um pré-requisito essencial para sua justificação e que têm um caráter de conduzir à salvação. O Cânone XXIV do Conselho de Trento diz: "Se alguém diz que as obras são meramente frutos e sinais da justificação obtida, e não a causa da sua frutificação: seja um anátema".

O Catolicismo ensina que as boas ações feitas pelos santos, que vão além do necessário para sua própria salvação, podem ser guardadas e usadas por outros. Essas boas ações, como a freqüência a igreja, as missas, os rosários, jejuns, o uso de medalhas e crucifixos podem receber méritos passíveis e podem ser guardados para o uso de outras pessoas. Acerca da questão #440, o Catecismo de Baltimore diz: "A satisfação superabundante da Abençoada Virgem Maria e dos santos é aquela que ganharam durante seu tempo de vida mas não necessitavam, quais a igreja atribui aos seus membros companheiros da comunhão dos santos".

Quem é da minha geração se lembrará do famoso Bispo Católico Fulton J. Sheen. Em seu livro Paz da Alma, Sheen diz, na página 208: "A Igreja tem um tremendo capital Espiritual ganho pelos séculos de penitência, perseguição e martírio; muitos de seus filhos oraram, sofreram e se tornaram merecedores de muito mais do que necessitavam para sua própria salvação individual". A Igreja tomou esses méritos superabundantes e os colocou no tesouro espiritual, ao qual os pecadores arrependidos podem recorrer em tempos de depressão espiritual. O papa pode supostamente dispensar esses méritos extras aos Católicos dependendo de como eles desempenham as obras determinadas pelos padres. Roma chama esses méritos extras de "obras da superrogação".

O Catolicismo ensina que "os homens podem satisfazer a justiça de Deus através dos seus próprios sofrimentos", citando a Seção V, capítulo 16, de Trento. O Catolicismo atribui muito da punição pelos pecados dos Católicos sobre o próprio pecador, no purgatório, lugar para onde vão quando morrem e expiam seus próprios pecados, sofrendo no fogo por períodos específicos de tempo. Portanto, o Catolicismo magnífica os méritos das obras dos homens ensinando que a salvação pode ser merecida, ganhada ou atingida como recompensa pelas obras dos homens.

A JUSTIFICAÇÃO É UMA OBRA FEITA NO CRENTE, NÃO PELO CRENTE

O Catolicismo ensina que, na justificação, o homem recebe uma infusão ou justiça pelo Espírito Santo e que Deus aceita o crente só por causa da obra que o Espírito Santo faz nele. A Seção VI, capítulos 7 e 16, de Trento diz que a justificação vem da infusão da justiça de Cristo no Cristão a fim de que realmente torne-se justificado. O Catolicismo ensina que o homem é justificado por Deus apenas quando o Espírito Santo dá-lhe uma natureza justa. O Catolicismo diz que a justiça de Cristo flui para dentro do crente especialmente através dos sacramentos.

Nos seus ensinamentos sobre justificação, o Catolicismo mistura e confunde justificação e santificação. O Catolicismo não vê nenhuma distinção entre santificação e justificação, entre operações subjetiva e objetiva de Deus, entre a obra do Espírito Santo dentro de nós e a obra do Pai sobre nós e por nós. O Catecismo de Baltimore diz, na questão #112: "Os principais efeitos da graça santificadora são: primeiro, ela faz que ... sejamos agradáveis a Deus ... e ... nos dá direito ao céu". Biblicamente, entretanto, é a justificação, e não a santificação, que faz que um pecador agradável a Deus e lhe dá direito à vida eterna.

O QUE A PALAVRA DE DEUS DIZ SOBRE A SALVAÇÃO

Como temos visto, a Igreja Católica é construída sobre um sistema de salvação pelas obras, sobre o mérito humano, e não sobre méritos exclusivamente da perfeita e substitutiva morte de Jesus Cristo pelos pecadores. Portanto, o Romanismo destrói o caráter puramente gracioso da salvação e substitui por um sistema de graça mais obras.

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM PELA MANUTENÇÃO DE SACRAMENTOS

A doutrina bíblica da justificação pela fé pessoal em Jesus Cristo extermina pela raiz todo o sacramentalismo. É um fato que os chamados sacramentos não vêm de Deus. Não são ensinados pela Palavra de Deus. Em nenhum lugar na Palavra de Deus há essas coisas chamadas sacramentos ou é dito que são necessárias para a salvação. São invenções dos homens que têm sido incluídas na Palavra de Deus. Atos 5:29 diz: "Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens".

A PALAVRA DE DEUS DIZ QUE A SALVAÇÃO NÃO VEM POR FAZER BOAS OBRAS

Isaias 64:6 conta-nos que Deus pensa sobre todas as nossas obras, quando o profeta diz: "Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam". Em Lucas 17:10, o Senhor Jesus diz que, depois de fazer aquilo que é nosso dever, devemos, então, confessar que somos servos inúteis, porque fazemos apenas o que é nosso dever. "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer".

Repetidamente a Palavra de Deus diz que a salvação vem pela fé e não pelas obras. Romanos 3:28 diz: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei". Romanos 4:5 diz: "Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça".

Em Mateus 7:21-23, o Senhor Jesus diz que nem mesmo muitas obras maravilhosas salvarão o pecador! "Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".

Segundo a Palavra de Deus, a justificação é recebida pura e simplesmente mediante a fé. Romanos 1:16 conta-nos que a salvação é para aqueles que crêem. "Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê".

De acordo com o Catolicismo, a salvação pode ser merecida pelo homem. Isso, entretanto, contradiz claramente a doutrina da graça da Palavra de Deus. Pelo próprio significado da palavra graça depreende-se que a graça não pode ser recebida como recompensa. O único significado da palavra é gratuito. Romanos 11:6 diz: "Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra".

Efésios 2:8-9 diz claramente que a salvação não é uma questão de obras, mas graça. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie".

O uso de méritos na salvação caracteriza uma salvação somente e simplesmente pelas obras. Segundo a Palavra de Deus, a salvação verdadeira é baseada unicamente nos méritos de Jesus Cristo alcançados em Sua vida justa e pela Sua morte vicária, no lugar dos outros. Quando o homem contribui com alguma obra para sua própria salvação, rouba-se de Deus parte de Sua glória.

O Catolicismo diz que a fé mais as obras resulta em justificação. A Palavra de Deus diz que a fé resulta em justificação e obras. O livro de Tiago deixa claro que a fé viva sempre conduz a boas obras, que a fé produz obras e que, se as obras são inexistentes, então a fé não é genuína. O Catolicismo diz que as obras são necessárias para ganhar a salvação. A Palavra de Deus diz que as obras são necessárias por causa da salvação.

A PALAVRA DE DEUS ENSINA QUE A JUSTIFICAÇÃO VEM UNICAMENTE PELA FÉ

A justificação é o artigo da fé sobre o qual a Cristandade bíblica se sustenta, caso contrário, cai. Essa doutrina fundamental tem sido o campo de batalha entre Católicos, Batistas e todos os outros Cristãos há muitos séculos e essa batalha mantém-se ainda hoje.

Justificação é um termo legal. É uma transação legal que se localiza completamente fora de nós. Tudo é feito por Deus e nada é feito pelo justificado. A justificação é o oposto da condenação. Nela o pecador é declarado justificado, perdoado e lhe é dado direito ao céu. A justificação é baseada sobre a justiça de Jesus Cristo e não sobre alguma coisa que está no pecador ou que é feita pelo pecador.

O pecador culpado necessita de duas coisas: remover a culpa dos seus pecados e uma perfeita justificação, na qual podem se apresentar diante de Deus. Os pecadores que crêem recebem ambas essas coisas na justificação.

Um aspecto essencial da justificação bíblica é a questão da imputação. Imputar alguma coisa significa creditar algo em favor de uma pessoa ou considerar algo pertencente a uma pessoa. A justificação envolve a não imputação do pecado e a imputação da justiça a uma pessoa. Na justificação, os pecados de uma pessoa não são mais imputados a ela e a ela atribuídos, mas, ao mesmo tempo, a justiça de Jesus Cristo é imputada ou creditada em seu favor.

O Catolicismo diz que a justificação é um ato pelo qual um homem é feito justo, enquanto que a Palavra de Deus diz que a justificação é um ato de Deus pelo qual o crente é declarado e computado como justo. A Palavra de Deus rejeita o ensinamento de que um pecador é feito justo ou que ele alcança sua salvação por meio de suas próprias obras.

A santificação é o processo pelo qual os crentes são feitos participantes da santidade de Deus. O autor e produtor da santificação é Deus o Santo Espírito. A santificação é iniciada com a regeneração e continua até ser, no futuro, consumada na glorificação do corpo dos crentes, isto é, na vinda de Cristo. A justificação e a santificação não são a mesma coisa. A justificação e a santificação devem ser distinguidas uma da outra se uma ou ambas forem adequadamente entendidas. A Palavra de Deus ensina que a justificação é a imputação ou atribuição da justiça de Cristo ao crente, não a infusão da justiça de Cristo no crente.

Veja em Romanos 3:21-22 a importância das preposições para e sobre. "Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem".

Paulo, no livro de Romanos, expõe publicamente uma verdade evangélica segundo a qual o pecador não é justificado por uma justificação infusiva, mas por uma justificação imputada, encontrada inteiramente fora de nós e a nós creditada.

Segundo a Palavra de Deus, um crente não é justificado pelo que Deus tem trabalhado nele, mas pelo que Cristo fez por ele. A obra de Cristo por nós foi feita inteiramente fora e independentemente de nós. Cristo viveu uma vida perfeita por nós e morreu por nossos pecados.

A Palavra de Deus diz que a justificação é uma obra de Cristo por nós, ao passo que a santificação é uma obra do Espírito Santo em nós. Na justificação, Deus imputa a justiça de Cristo. Na santificação, Deus Espírito infunde a graça e capacita o crente a fazer boas obras. Na justificação, o pecado é perdoado, enquanto que, na santificação, o pecado é subjugado. A justificação é um ato feito uma única vez, sendo que a santificação é um processo contínuo. O evangelho é as boas novas do que Deus fez por nós através da vida e morte de Cristo.

Pessoas verdadeiramente justificadas não olham para dentro delas mesmas para encontrar a certeza de que Deus aceitou-as. Olham para fora delas, para a perfeita justificação de Cristo, com a esperança de serem aceitas por Deus. Deus aceita os pecadores e os declara justos quando aceitamos seu dom pela fé. A justificação pela fé é um dos principais pensamentos do livro de Romanos e dos escritos de Paulo.

João 3:18 é um versículo importante, pois diz que os pecadores são justificados pela fé. "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus".

A fé é o meio pelo qual se recebe a justificação de Deus. A fé em si não faz parte de nossa justificação. A fé não é a causadora da justificação. Pelo contrário, é Deus o causador da justificação.

A fé, enquanto nosso ato ou obra, não é o que nos justifica, porque seriamos então justificados por obras, por algo que fazemos, algo de nós mesmos. A fé não tem nenhum mérito em si para que pudesse merecer a justificação por nós. Ela é efetiva apenas como instrumento, apenas se se apóia sobre Cristo e Sua justiça. Algumas pessoas dizem que não se tem um pobre merecedor de comida quando ele a toma da mão de um doador e não se tem um pecador merecedor da salvação quando ele a recebe como dádiva de Jesus Cristo.

Segundo a Palavra de Deus, a justificação vem unicamente pela fé. Sola Fide é como esse fato se descreve em Latim. O Catolicismo diz que a justificação vem pela fé mais as obras. A Palavra de Deus diz que a justificação vem unicamente pela fé. O Catolicismo diz que a justificação vem por Cristo pelo pecador. A Palavra de Deus diz que ela vem unicamente por Cristo.

O Conselho de Trento condenou a doutrina Sola Fide, ou unicamente pela graça, dizendo que é como "a crença indolente dos heréticos". Trento também disse isso sobre a justificação se dar unicamente pela fé na seção 6, Cânone IX: "Se alguém diz que o ímpio é justificado unicamente pela fé, querendo dizer, desse modo, que nada mais se requer como cooperação a fim de obter a graça da justificação e que isso não é necessário de forma alguma, estando ele preparado e disposto para o movimento de sua própria vontade, seja um anátema".

Ao contrário, a Palavra de Deus diz, em Gálatas 2:16, que não somos justificados pelas obras, mas pela fé. "Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada". A justificação é recebida unicamente pela fé. Romanos 4:6 diz que "Deus imputa a justiça sem as obras".

Mais uma citação do Conselho de Trento. Essa está na seção VI, Cânone 12. "Se alguém diz que a fé justificadora é nada mais do que a confiança na divina misericórdia que redime o pecado através da salvação que vem de Cristo, ou que essa confiança é o único meio pelo qual somos justificados, seja um anátema".

O fato de a justificação vir unicamente pela fé tem uma importância crucial para a salvação de um pecador, e até alguns Católicos compreendem isso. O escritor Católico Philip Hughes, em seu livro Uma História Popular da Igreja Católica, diz, na página 176, que, se somente a fé salva, "toda a estrutura tradicional [do Catolicismo] é vazia e desnecessária, como a Missa, os sacramentos, o sacrificante sacerdócio, o ensino da hierarquia, as práticas da penitência, o asceticismo, o hábito de autoprivação, rezas. Essas coisas são um estorvo, um enorme engano, um terrível sistema de mentiras que, portanto, deve ser varrido e destruído por completo".

CONCLUSÃO

É seguramente significante que o livro de Romanos, que tem muito a dizer sobre a justificação pela fé sem obras, tenha sido escrito para a igreja da cidade que mais tarde tornou-se o centro da religião Católica! É como se Romanos tivesse sido planejado como um permanente protesto de Deus contra os erros do Catolicismo.

Meus amigos, a escolha é um ou outro. Ou você crê no Evangelho e recebe, pela fé, o dom gratuito de Deus que é a salvação ou crê nas tradições da Igreja Católica de que a salvação deve ser recebida como recompensa a boas obras.

A simplicidade das escrituras está em completo contraste com a complexa resposta de Roma para a questão: O que devo fazer para ser salvo? A Palavra de Deus responde a essa questão em Atos 16:31. "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo!".



Autor: Laurence A. Justice
Tradução: Albano Dalla Pria 05/01
Revisão: Calvin G. Gardner 12/01


Extraído de:
http://www.palavraprudente.com.br/estudos/paul_j/catolicismo/cap10.html